Em meados do século 19, a Revolução Industrial proporcionava ao homem, uma de suas grandes invenções, os primeiros automóveis movidos a vapor. Entretanto, somente após a queda do socialismo no leste europeu e União Soviética,no final dos anos 70, é que essas máquinas foram aprimoradas e difundidas mundialmente. Todavia, a ascensão contínua dessa urbanização trouxe em pauta novos problemas, como o déficit da mobilidade urbana e a falta de infraestrutura no âmbito social. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), O Brasil possui 1 automóvel para cada 4,4 habitantes e cerca de 45,4 milhões de veículos circulando em todo o país. Desse modo, os casos de congestionamentos em importantes vias públicas tende aumentar, além de contribuir intensamente na emissão de gases poluentes prejudiciais á saúde e ao meio ambiente. Outra preocupação constante, são os transportes públicos , onde grande parte, enfrenta superlotações e problemas em sua mobilidade, como por exemplo, excesso de passageiros em metrôs e a falta de corredores exclusivos para circulação de ônibus na cidade.Por outro lado, a Ciclocidade Urbana de São Paulo revela que após a implantação de ciclovias na Avenida Paulista, o número de ciclistas dobrou, passando de 977 em 2014, para 2.112 em 2015. Esse aumento pode ser explicado pela oportunidade que a infraestrutura trouxe, de oferecer a bicicleta como um meio de transporte, onde usuários não precisam lidar com engarrafamentos e atrasos em seus compromissos diários, como trabalho e lazer. Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. Primeiramente, o Governo deverá ficar responsável pela revisão e reestruturação das empresas privadas de transporte, analisando minuciosamente todas adversidades presentes no meio urbano. Mais tarde, junto de organizações não-governamentais (ONGs), a governança do país deverá criar e viabilizar em escolas,rádios e comerciais de tv, campanhas que incentive o uso do transporte público, estimulando principalmente a reflexão em todos os cidadãos.Também, é de suma importância que este último órgão, amplie e difunda o projeto de implantação de ciclovias em todos municípios do Brasil. Por último, é de responsabilidade do Governo de Planejamento, Orçamento e Gestão, analisar e liberar fundos, para que só assim, todos esses planos seja colocados em prática.