Inicialmente na década de 1950, o Brasil passou a viver intensamente a mobilidade urbana com o desenvolvimento industrial (destacamos o investimento da indústria automotiva) principalmente no Sudeste, claro isso gerou muitos benefícios como o retardamento no tempo de trajeto, aumento de socialização, transporte de mercadorias, mas sem realizar um planejamento futuro para prevenir possíveis congestionamentos automobilísticos exacerbados ou alternativas ecologicamente sustentáveis que não prejudiquem o meio ambiente como ocorre hoje. Conforme os dados do DENATRAM (Departamento Nacional de Trânsito) de 2014, o Brasil possui mais de 84 milhões de veículos, com destaque ao Estado de São Paulo que está em primeiro lugar com mais de 25 milhões, situação gerada também pelo aumento do poder aquisitivo das pessoas e a falta de transportes urbanos de qualidade. A construção de ciclovias é uma alternativa ecologicamente sustentável em crescimento no Brasil, mas não é suficiente para amenizar o “grande entupimento urbano de automóveis” que vivemos hoje. Desde já é possível destacar a desproporcionalidade no atendimento para as necessidades da população quanto ao transporte via metrô; por exemplo na cidade de São Paulo residem 11,3 milhões de pessoas com apenas 74,3 quilômetros de extensão, em comparação a Santiago do Chile com 6,3 milhões de pessoas e 103 quilômetros de extensão segundo o El País de 2014, mostrando como é incomodativo usar este meio de transporte. Então como amenizar os problemas da mobilidade urbana no Brasil? Primeiramente é necessário priorizar medidas públicas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal que incentivem à população, para deixar seus carros em casa, mas isso só é possível com meios de transporte mais confortáveis, colocar um número maior de metrôs, ônibus e trens mais rápidos na locomoção ao destino; ações pelos Governos Estaduais e Municipais para melhorar as calçadas das cidades, promovendo com isso campanhas através dos meios de comunicação para que as pessoas se locomovam caminhando se trabalham próximas de suas residências, e aumentar a possibilidade de desenvolver pelo Ministério de Minas e Energia, combustíveis ecologicamente menos poluentes para os transportes coletivos urbanos, bem como sejam de poder aquisitivo monetário menor, tentando aliviar a situação atual vivida pela população no congestionamento automobilístico.