Trânsito. Engarrafamento. Caos. Este é o cenário presente nas metrópoles brasileiras. Apesar da busca pelo conforto e autonomia que o carro próprio oferece, o setor de mobilidade urbana tem enfrentado um colapso devido à grande frota veicular. Por isso, a busca por soluções e alternativas tem sido intensa. O aumento do número de veículos nas ruas ocorreu devido às facilidades de pagamento. Estratégias como IPI reduzido e um bom parcelamento incentivaram compradores a adquirirem seus veículos. Além disso, como o transporte público ainda apresenta problemas como falta de faixas exclusivas para ônibus, tarifa cara e estrutura precária, a preferência por transporte individual é bem maior. Contudo, o fluxo de veículos aumentou exorbitantemente, causando engarrafamentos extensos. Isso faz com que as pessoas gastem muito tempo no trânsito, além de deixá-las mais estressadas. Estresse esse que pode ser causa de brigas, acidentes e até problemas de saúde para os indivíduos. A poluição é outro problema causado pela enorme frota veicular nas ruas. Quanto maior o número de automóveis em tráfego, maior a quantidade de gases estufa emitidos ao meio, contribuindo para o aquecimento global e doenças respiratórias. Assim, meios de minimizar esses problemas são necessários, como o rodízio de placas em São Paulo, sob pena de multas. Por isso, a mobilidade urbana tem sido motivo de preocupação pública. Portanto, o governo deve investir em construção de faixas de ônibus e ciclovias e na pesquisa de combustíveis mais limpos. Assim como as empresas de ônibus devem aumentar o número destes nas ruas e oferecer benefícios tarifários, como o bilhete único. Dessa forma, o trânsito deixará de ser fator de estresse para a sociedade.