Desde a 2ª Revolução Industrial, em meados do século XIX, as formas de locomoção dos indivíduos mudaram radicalmente, principalmente através da grande inovação gerada pela criação do carro Ford modelo T. No entanto, naqueles dias não se havia preocupação alguma acerca do meio ambiente ou do planejamento de lotação automobilística, pois, devido à euforia inicial, o consumismo e o individualismo cegaram a população ignorante e os empresários estavam obcecados pelo lucro. No Brasil, as consequências dessa revolução, no âmbito urbano e rodoviário, chegaram um pouco mais tarde, resultado do aumento do poder de compra da população e afetando principalmente os grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro. Por conseguinte, causando engarrafamentos absurdos, poluição sonora e ambiental, entre outros. Tudo por consequência da falta de atenção do Estado para a questão logística e do poder desenfreado da mídia sobre o povo, com campanhas publicitárias, exaltando ainda mais o desejo materialista das pessoas. Em suma, percebe-se a lacuna que ainda há entre os avanços tecnológicos e a falta de planejamento do governo, pois esse, vale-se de incentivos e redução de certos impostos para criar uma falsa atmosfera de progresso com o aumento da venda de carros. Sendo que, o necessário seria, implantar melhorias nos transportes coletivos em conjunto com a diminuição dos gases poluentes emitidos pelos próprios e também o aumento de ciclovias, para dar mais alternativas para a população urbana.