Nos últimos tempos o governo brasileiro facilitou a aquisição de automóveis como forma de manter a economia aquecida, e hoje o que sofre com essas medidas é a mobilidade urbana nas grandes cidades, o acúmulo de carros nas ruas e avenidas brasileira gera muito estresse aos brasileiros com o famoso engarrafamento. Durante a crise mundial dos anos de 2008-2011 vários países tiveram suas economias bastante prejudicadas, e para que isso não ocorresse no Brasil, ou ocorresse de forma mais branda o governo estimulou o consumo em vários setores da indústria, isenções e descontos fiscais foram dados à industria a fim de que produzissem mais por menos, atraindo a população a consumir esses produtos mantendo o mercado aquecido e diminuindo os efeitos dessa instabilidade mundial. Dessa forma o número de veículos aumentou de forma exponencial nas grandes metrópoles brasileiras, prejudicando assim a fluidez do trânsito em ruas e avenidas por todo o Brasil, os engarrafamentos e toda a inércia do trânsito brasileiro contribuíram no surgimento de formas alternativas de locomoção, como o transporte coletivo e também o uso das bicicletas, vendo isso hoje o governo investe na construção das faixas exclusivas para ônibus, tornando assim a viagem mais rápida e eficaz, e no caso das bicicletas são criadas as ciclovias, que encorajam os brasileiros a andar de bicicleta por conta da segurança garantida pelas ciclovias. Mas apesar das medidas tomadas a locomobilidade brasileira ainda evolui a passos lentos, o povo brasileiro ainda vê nos carros, com todo o estresse dos atrasos e as horas perdidas diariamente, uma alternativa melhor aos ônibus, isso acontece pelo fato de que hoje o transporte coletivo, gerenciado hoje por empresários incrivelmente capitalistas que dão relevância somente ao lucro deixando a qualidade às traças, é precário e insuficiente para atender a população brasileira de forma ativa garantindo uma impermanência de qualidade desestimulando o uso destes e gerando uma crise urbana nos grandes centros. O governo deve agir mais ativamente na fiscalização do transporte público através do estabelecimento de uma meta de qualidade para o mesmo que deverá ser inspecionada por fiscais contratados, assim como o indivíduo deve fazer sua parte buscando sempre levar o máximo de pessoas em seu carro para um destino comum, através de uma divisão das contas entre os passageiros, diminuindo assim o fluxo automobilístico e contribuindo para uma mobilidade mais saudável.