No século XXI, o tempo, é de extrema importância para todos que precisam se deslocar, seja a trabalho ou lazer. Devido essa necessidade, a locomoção tem que ser mais rápida e confortável possível, por certo que na busca por qualidades na maneira de se locomover, o indivíduo moderno procura obter o seu próprio meio de transporte. Entretanto, a superlotação de automóveis têm causado transtornos na vida da população brasileira. Em outras palavras, uma série de fatores têm contribuído para uma crise de mobilidade urbana. Podendo ser destacado a falta de infraestrutura nas cidades brasileiras, isso, é uma consequência a falta de planejamento no processo de urbanização. Além do mais, a população vem crescendo através de dois fatores: a migração e o crescimento vegetativo. Entretanto, as cidades não têm acompanhado esse crescimento proporcionalmente. Um exemplo é a cidade de Curitiba, modelo em planejamento urbano, hoje, enfrenta dificuldades no quesito mobilidade. Tão grave quanto a falta de estruturas, é a baixa qualidade nos transportes públicos, as superlotações, os atrasos e o preço das tarifas, incentiva o consumidor a optar por um meio de transporte individual. Também pode-se associar a questão sociocultural, o status proporcionado pela compra de um carro, quanto maior o valor aquisitivo do transporte, mais bem visto é o indivíduo na sociedade. Portanto, visto que há urgência em buscar alternativas para a redução da crise na mobilidade urbana. A utilização da mídia para incentivar as pessoas a buscarem outras formas de transportes, como a bicicleta, é de grande importância. O Governo Federal poderia incentivar com bolsas de estudos pesquisas para a melhoria das estruturas nas cidades. As Prefeituras deveriam aumentar as fiscalizações nos transportes coletivos, assim oferecer qualidade, conforto e baixo preço nas tarifas. E por fim, o Ministério da Educação poderia promover, palestras, fóruns, campanhas nas escolas para mudar o conceito sobre o uso do carro próprio.