No Brasil, durante a sociedade cafeeira, muitas fábricas foram instaladas aqui, principalmente em São Paulo, devido à mão de obra disponível. Esse crescimento desorganizado continuou aumentando, e, umas das indústrias que obtiveram êxito, em 1956, foi a de automóveis, pois, houve um interesse econômico do governo que favoreceu esse fenômeno com a desvalorização do transporte público. Os impactos desses investimentos na indústria automotiva e a falta de planejamento urbano são cada vez mais preocupantes, pois, o grande número de trabalhadores que se locomovem aos centros urbanos depende de ônibus. Esse transporte público, que encontra-se em péssimo estado, está constantemente lotado, dificultando ainda mais a vida da população. Uma das medidas que poderiam amenizar essa problemática, é a construção de metrôs e a manutenção dos que já existem, porque eles conseguem levar muitas pessoas de uma forma rápida. Mas, novamente, a falta de planejamento não o torna viável em todas as cidades, já que não há espaço para tais construções. Outro meio de apaziguar as vias públicas é a construção de ciclovias, assim, pessoas que não fazem viagens longas para chegar ao trabalho, por exemplo, poderiam desfrutar desse recurso. Porém, deve-se manter atenção, pois, o Estado já começou um projeto para as ciclovias, mas, algumas foram mal elaboradas ou mal construídas. Um acontecimento recente que exemplifica o erro nessas obras, foi uma ciclovia em São Paulo que desabou, deixando 2 mortos, segundo o jornal G1. Portanto, faz-se necessário que o Ministério Público invista em transportes públicos, como a criação de uma faixa exclusiva para ônibus, que já foi implantada em Maceió. Também é de suma importância que meios alternativos, como as ciclovias, sejam bem arquitetados, garantindo a segurança dos usuários. Assim, diminuiriam os engarrafamentos de uma forma significativa, permitindo que a população transite com mais eficácia.