A população brasileira é constituída por mais de 200 milhões de habitantes, segundo o IBGE, a maior parte está localizada nas grandes metrópoles. O aumento da circulação de automóveis nas ruas é diretamente proporcional ao crescimento da população, consequentemente, unido à falta de planejamento das cidades para suportar tamanho inchaço populacional, a mobilidade urbana torna-se caótica. O dia-a-dia nas grandes cidades é marcado por horas de congestionamento, transporte público sobrecarregado e escasso, e ainda àqueles que optam pelo transporte alternativo (como as bicicletas por exemplo),enfrentam a insegurança e a falta de um espaço adequado dentro da arquitetura urbana, tais problemas acarretam em uma rotina estressante e sobrecarregada, o que tende a gerar acidentes e confusões civis. O período do governo JK foi marcado pelo desenvolvimento, e o incentivo à aquisição de veículos, uma forma de ter um status social e ao mesmo tempo suprir as necessidades individuais, contudo o crescimento exacerbado da frota automotiva trouxe consequências físicas, sociais e para o meio ambiente. É imprescindível que a cultura sobre a mobilidade urbana seja revista, desde os locais de maior aos de menor circulação social há necessidade de serem replanejados, para abrigar o contingente atual e futuro. A criação de métodos que favoreçam o uso de meios saudáveis e sustentáveis de locomoção, bem como o respeito no trânsito devem ser incentivados com propagandas e politicas públicas que conscientizem a população, outrossim é o melhoramento do transporte público, para que este seja a primeira opção da população quando sair de casa.