Grandes cidades como Tóquio, Nova Iorque e Londres sempre sofreram com congestionamentos devido às altas concentrações de população e de centros comerciais. O mesmo ocorre no Brasil, como em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde, em virtude de um crescimento urbano descontrolado e por falta de opções adequadas de transporte , pessoas perdem incontáveis e improdutivas horas no trânsito. Primeiramente, deve-se analisar o desenvolvimento mal planejado dos municípios brasileiros, o que gerou uma malha rodoviária inadequada. Conforme o comércio e a indústria se instalavam nas capitais, perifericamente, casas e edifícios se agrupavam para abrigar os trabalhadores desses setores. Por isso, os deslocamentos via estradas se tornam longos e cansativos, uma vez que, há uma enorme movimentação de mesmo sentido nos mesmos horários, o que aumenta os usuários de transporte público. Paradoxalmente, ao mesmo tempo que o uso de carros se torna cada vez mais inconveniente, não se encontram outras melhores formas de se locomover. Trens lotados, vans em péssimo estado de conservação, ônibus que atrasam o itinerário; tudo isso aliado às vias desgastadas e pouco abrangentes causam desordem e congestionamentos típicos de cidades grandes. Porém, o mestre em transportes Marcus Quintella aponta que mesmo locais menores - como Juiz de Fora – já começam a apresenta esses problemas. É necessário, portanto, que o Governo Federal, aliado à iniciativa privada, busque a reorganização estrutural dos principais centros por meio da construção de edifícios que abriguem atividades comerciais, a fim de, verticalizar a arquitetura urbana e, dessa forma, reservar mais espaço para as movimentações veiculares. Da mesma forma, cabe ao Ministério dos Transportes a pesquisa e a aplicação de modos de locomoção alternativos, tais como, BRTs, faixas exclusivas de ônibus, bicicletas públicas e vias elevadas -reservadas ao particular- independentes das principais.