Pauta de discussões, motivo de protesto e indignação, a superlotação dos meios de mobilidade urbana tem se tornado um grave problema social sem preconceitos, que atinge a todos que os utilizam diariamente. Primeiramente devemos observar que nos últimos anos, independente da crise que vivemos, as políticas de incentivo ao consumo e o crescimento do poder de compra do brasileiro tem feito com que cada vez mais pessoas adquiram um veículo principalmente para uso próprio, o acaba gerando um crescimento acelerado de carros de passeio nas ruas de nosso país. Se pararmos para observar um grande avenida no estado de São Paulo, durante um congestionamento é possível contar diversos carros enfileirados com apenas uma pessoa ao volante ocupando desnecessariamente o espaço de cinco. Devemos observar também que o crescimento contínuo da população dentro das cidades tem tornado o sistema de transporte público falível e insuficiente, diante te tantas pessoas se deslocando a todo momento, seja para casa, para o trabalho, escola universidades, etc. O fato é que com a migração de uma grande massa populacional nos últimos tempos para as zonas urbanas e a falta de planejamento por parte dos chefes de governo para recebe-las torna o caos ainda maior. Tendo em vista que o número de pessoas que mudam-se para as cidades só faz aumentar, de forma contrária o investimento em infraestrutura e transporte está estagnado ou diminui a cada dia. Estradas abandonadas, grandes avenidas superlotadas não comportam e não acompanham tal evolução. Portanto um estudo do sistema de transportes e da infraestrutura para suportar o acréscimo populacional é mais do que necessário. Partindo do pressuposto que temos que investir antes do problema piorar deve-se priorizar o investimento em formas de transporte em massa para grandes centros populacionais, a criação de vias alternativas para o desafogamento das principais avenidas e políticas de diminuição de fluxo tais como rodizio de placas.