É fato notório que a mobilidade urbana está em crise e a forma mais adequada de reverter esse quadro são os investimentos em transportes alternativos mais seguros e eficientes. Esses transportes podem ser tanto os meios públicos, como o metrô, quanto os particulares, tais qual a bicicleta e a própria carona. No passado, quando se falava em automóveis, notava-se que esse era um objeto que poucos podiam adquirir. Hoje, por outro lado, o veículo se tornou mais popular, não raras vezes podendo se verificar mais de uma unidade em uma mesma família. Toda essa popularização trouxe consigo o problema da crise de mobilidade urbana. Diante dessa perspectiva pode-se verificar que o primeiro grande problema é a falta de investimento público. Tal ausência pode ser notada na precária malha viária e na deficiência de qualidade do transporte público. Um exemplo do descaso do poder público é que hoje em todo o país não se tem um único trem-bala em funcionamento. Outro ponto que poderia ajudar no combate a crise de mobilidade são os meios de transportes alternativos particulares. Uma forma poderia se dar através de campanhas de carona, na qual pessoas que se deslocam de um mesmo local para outro também coincidente, utilizariam um mesmo veículo, diminuindo assim a quantidade de automóveis. A isso ainda soma-se a possibilidade de utilização de ciclovia – onde elas estão disponíveis. Diante do exposto, conclui-se que o melhoramento da trafegabilidade urbana passa por duas facetas – a pública e a privada. Na qual a particular deveria investir mais em meios alternativos, como a bicicleta e a carona, enquanto a pública tem o dever de investir na modernização das vias e dos meios de transporte.