Há em pleno século XXI, a crise da mobilidade urbana brasileira. Nesse sentido, o crescimento do setor automobilístico aliado a precariedade dos transportes públicos colaboram para a imobilidade das metrópoles. Historicamente, o Governo J.K de 1950 contribuiu para o crescimento do setor automobilístico, com investimentos nessa área dentro do seu modelo rodoviário. Tendo em vista esse fator, há persistência do uso de carros na atualidade de maneira exacerbada, no qual as políticas públicas investem nesses visando o capitalismo, proporcionando o consumismo e o individualismo da população brasileira, tendo a ideologia de superioridade dos automóveis sobre os transportes coletivos. Além disso, evidencia-se que há total desconforto na maioria dos transportes públicos, não só pela lotação de passageiros, mas também pelo tempo demorado de deslocamento das cidades ao centro devido a esta imobilidade, aliado a isto encontra-se também o alto custo da passagem. Por conseguinte, há denigrição da dignidade dos cidadões, pois não há o mínimo direito existencial para esses à respeito desse assunto na sociedade brasileira. Portanto, a atual crise da mobilidade urbana explica-se pela falta de investimentos do poder constitucional nos meios de locomoções públicas, com uso desse recurso no setor automobilistico inadequadamente. Soluciona-se que esse poder vinculante posicione-se aplicando seu capital com mais rigor para melhorias nos transportes coletivos, garantindo conforto com ventilações, adequado custo de passagem proporcional à renda da população e também com maior quantidade desses transportes, não só nas regiões periféricas ,como também nas cidades; para que assim haja a diminuição do individualismo brasileiro e a correta mobilidade urbana.