Título da redação:

A Palavra-chave é Planejar

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 01/07/2017

Nos anos de 1950, no governo JK, o Brasil vivenciou a entrada de várias indústrias internacionais, dentre elas a indústria automobilística, que traria, mais tarde, a substituição em massa dos bondes e trens por carros. Nas últimas décadas, a maior facilidade de aquisição dos automóveis resultou na crise da mobilidade urbana, apresentando diversos problemas como, os engarrafamentos, os acidentes e a poluição da atmosfera. Em primeira análise, cabe entender as causas da problemática. A concentração de pessoas nas grandes capitais, promovida pelo grande investimento industrial a partir da década de 40, não foi acompanhada por políticas relativas à logística de transporte. Além disso, a soma de fatores como, falta de ciclovias, a precariedade do transporte público e, nos últimos anos, o aumento do poder de consumo da população, incentivaram o crescente números de carros e motos nas ruas. Dessa forma, fica evidente que a falta de planejamento urbano é o principal pivô do impasse. Ademais, convém frisar as consequências advindas do impasse. O engarrafamento rotineiro das grandes cidades brasileira é cada dia mais preocupante. Em São Paulo, por exemplo, foi implementado o rodízio de carros, o qual não foi o suficiente para conter o problema. Outro ponto a ser repensado é a poluição da atmosfera, uma vez que os meio de transportes são, principalmente, alimentados por combustíveis fósseis cuja queima resulta em chuvas ácidas, inversão térmica e o efeito estufa. Fica claro, portanto, que a falta de planejamento precisa ser encarada e solucionada com urgência. Para isso, o Ministério do Transporte deve garantir a qualidade dos transportes públicos dos municípios, por meio de novos investimentos nesse setor e políticas de fiscalização. É preciso, também, conter o avanço dos poluentes atmosféricos. Nesse contexto, o Ministério de Planejamento e Desenvolvimento deve incentivar o uso de meios alternativos, por intermédio da criação de novas ciclovias e maior utilização dos ônibus híbridos. Dessa forma, pode-se garantir o crescimento que Juscelino Kubitschek desejou ao Brasil, mas de forma responsável.