Título da redação:

A necessidade de ir e vir.

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 20/09/2016

Nas cidades, assim como em regiões metropolitanas, há uma grande concentração populacional. Como resultado, há uma demanda muito grande de pessoas que utilizam o transporte público, além daquelas que aderem ao transporte particular, na maioria das vezes, o carro. Dessa maneira, os automotores surgiram como grande aliado do século XX, mas tornaram-se os grandes vilões do século XXI, principalmente, devido às consequências ambientais e sociais trazidas por eles. No Brasil, a grande transformação na mobilidade urbana começou a ocorrer na década de 50, no mandato de Juscelino Kubitschek e o seu Plano de Metas, que tinha como objetivo intensificar a modernização do país, de tal forma que, o bonde e o trem passaram a ser substituídos pelos ônibus e a indústria automobilística cresceu. Atualmente, com a crise da mobilidade urbana brasileira, a frota de veículos automotores no Brasil cresce onze vezes mais rápido do que a população, segundo a revista Veja, assumindo posições preocupantes no que diz respeito à escala social e ambiental, já que existe o desperdício de combustível e por não ser renovável causa grandes impactos ambientais, como a poluição. A falta de planejamento urbano somado com a precariedade dos transportes públicos e com falta de segurança nas ruas faz com que a maioria da população prefira utilizar o carro. Todavia, esse aumento contínuo da população urbana e o seu poder de compra não foi acompanhado de políticas públicas de infraestrutura, isto é, os congestionamentos aumentaram e os acidentes envolvendo carros, motos ou ônibus são constantes. Entretanto, há outras formas de transportes alternativos como, por exemplo, os sobre trilhos (trem, vlt, metrô), que só utilizam energia elétrica, além da bicicleta que é uma alternativa sustentável e faz muito bem à saúde. Nesse contexto, o ideal seria um planejamento urbano. Primeiramente, a identificação dos problemas em cada cidade e com a ajuda de profissionais responsáveis como geógrafos, engenheiros e arquitetos criar e manter vias e rodovias, além de melhorar as calçadas para cadeirantes e pessoas que se locomovem a pé. A segunda alternativa é o Governo junto com o ministério do transporte, recuperar, ampliar e criar linhas férreas com alta capacidade de lotação sem deixar de oferecer conforto e segurança, até porque é difícil convencer qualquer um a deixar o carro em casa, sem oferecer outro meio de transporte viável. Por fim, com a execução dessas metas teria-se uma melhoria na atual crise da mobilidade urbana brasileira.