Título da redação:

A mobilidade como direito de ir e vir

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 17/09/2016

O homem ao criar a roda até as naves espaciais foi crente que sua evolução na busca de maximizar a sua mobilidade pelo espaço era suficiente por si só. Contudo, o crescimento repentino das cidades e o surgimento da falta de mobilidade urbana é capaz de demonstrar a demasiada complexidade que envolve o fluxo de pessoas. Tal dificuldade conta com o comportamento da sociedade, a falta de infraestrutura das cidades e a preferência pelo transporte individual. Essa problemática é crescente no corpo social brasileiro devido a carência de soluções. Como consequência temos a queda na qualidade de vida das pessoas que habitam grandes centros urbanos e a difícil fluidez de mercadorias. Em primeira análise, devemos compreender os motivos históricos e seus reflexos que demonstram a preferencia do transporte privado e os fenômenos urbanos de falta de estrutura. Durante a década de 1950 o Brasil recebe fabricas automobilísticas, que, por sua vez, estimulam a construção de uma rede rodoviária e servem de atração da concentração de trabalhadores de forma repentina nos centros urbanos. Como conseguinte, cultualmente o brasileiro ao ter um maior poder econômico- como a ascensão da classe C nos últimos anos- busca adquirir o transporte individual como opção. Observamos que a implantação de medidas alternativas de mobilidade urbana, principalmente, as ciclovias, são ineficientes pela falta de adeptos. Isso se deve ao comportamento e a falta de hábitos que não são estimulados, no qual grande parcela da sociedade vê essa alternativa apenas como um meio de lazer. Logo, em termos de fluides urbana e sustentável o Brasil caminha de forma retrograda as tendências mundias. Tem-se a exemplo, a cidade de Amsterdã que possui alem de ciclovias um sistema de transito exclusivo e estacionamento voltado a bicicletas, o que implica uma maior segurança e comprometimento da sociedade e o Estado com o esse meio de transporte. Ademais, é valido citar o maior gerador dos problemas de circulação de pessoas nas grandes cidades: o transporte público. Temos que o transporte público brasileiro é paradoxal ao seu real objetivo, pois não cumpre a sua função de deslocar de forma positiva o que proporciona a fuga de seu uso. A falência desse meio de circulação conta com descaso dos meios de planejamento urbano realizados pelo poder publico em medidas de ampliação para melhorar os tempos de viajem e a superlotação nunca são atendidas. Diante do que foi exposto, notamos que a mobilidades urbana no Brasil se encontra de forma sucateada e desprovida de medidas.Portanto, cabe ao poder publico, mais especificamente o Ministério do Transporte, impor verbas de planejamento urbano que proporcione melhores condições no transporte público e infraestrutura na vias de locomoção. Ainda é valido o governo realizar em parceria com a mídia campanhas de incentivo ao uso de ciclovias de modo que a população possa valorizar e cobrar a presença desse espaço no seu cotidiano. Assim, podemos inferir que a qualidade de vida daqueles que necessitam se locomover nas cidades possa ser ampliada de acordo com os seus direitos de ir e vir.