Da Expansão Marítima, em que usaram navios para o descobrimento de novas terras, aos carros nas ruas de hoje, os mecanismos de movimentos promoveram o encurtamento de distâncias e possibilidades de descobertas. Porém, atualmente o excesso de automóveis nas rodovias trouxeram verdadeiros problemas: O grande congestionamento, a poluição e doenças psicológicas. Em primeiro lugar, é importante destacar que, embora os meios de transportes sejam essenciais para o deslocamento em grande escala, o seu excesso acaba por inviabilizar o sucesso no andar pelas cidades. Com o grande número de veículos nas ruas, o congestionamento tende a ocorrer e provocar além de atrasos, problemas de saúde como o estresse. Esse problema psicológico além de prejudicar o próprio condutor, pode causar atrito com a demais sociedade, já que há inúmeras discussões e acidentes entre motoristas causadas pelo estresse. Além disso o meio ambiente também é diretamente afetado, com o alto volume de automóveis há um grande número de combustível não-renovável sendo gasto, e poluente como o CO2 jogado na atmosfera. Outro fator que colabora diretamente com o aumento da crise na mobilidade urbana é a má qualidade do transporte público. Embora haja um grande número de ônibus, por exemplo, em sua maioria não são confortáveis, principalmente por conta do excesso de passageiros. Além disso na maioria das cidades não há uma linha ou faixa exclusiva para esse tipo de transporte. Segundo pesquisa feita pelo IBOPE na cidade de São Paulo, mais de 80% dos entrevistados deixariam de utilizar seus carros e motos para andarem em um transporte público de qualidade. Isso demonstra claramente que é possível melhorar a qualidade do transito no Brasil e diminuir a poluição visual causada pelo excesso de carros. Portanto, embora a Primeira Lei de Newton diga que todo corpo parado tende a permanecer parado, é necessário que medidas sejam tomadas para o descongestionamento e a fluidez seja constante nas vias brasileiras. O governo municipal deve investir na construção de faixas exclusivas para transporte público e incentivas o seu uso. Também é necessário a criação de órgãos, sejam eles federais, estaduais e municipais, que fiscalizem e falem sobre a importância de manter um padrão de qualidade nos diversos transportes públicos. Assim, com o passar dos anos, a visão na estrada será bem diferente da atual.