Nos anos 90, o Brasil teve sua industrialização impulsionada com grandes investimentos na indústria automobilística. Nesse contexto promissor, os presidentes Getúlio Vargas, Janios Quadros e JK incentivaram a aquisição do carro próprio. Em contrapartida, esqueceram-se de investirem em outros tipos de transporte, por isso, em pleno século XXI, o país enfrenta uma crise de mobilidade urbana O aumento do número de carros tem contribuído negativamente para a mobilidade urbana. Engarrafamentos; que causam estress e acidentes,poluição do ar;pela liberação de fumaça nos carros, aquecimento global; devido a queima de combustíveis são requisitos que os brasileiros deveriam levar em consideração na hora de comprar um carro. Essa decisão , na maioria das vezes é influenciada pelo´´status´´ , indo na contramão da sustentabilidade , bem-estar e mobilidade. Outro fator que agrava o problema é a má qualidade do transporte coletivo. Dados do IPEA mostram que se o transporte público fosse de qualidade , cerca de 80% da população que não usam esse serviço tornariam-se usuários frequentes. Dessa forma, a enorme circulação diária de carros também está relacionada ao ´´caos´´no sistema organizacionsl desigual de mobilidade que prioriza o transporte individual do que o coletivo. Portanto, cabe so Estado aumentar a quantidade e a qualidade do transporte coletivo com onibus, metros e trens circulando em cidades de grande porte, evitando a superlotação. Não menos importante é o incentivo financeiro a motoristas de UBER´S que reduzam a frota de viagens , além da construção de ciclovias e doação de bicicletas que são meios não poluentes e saudáveis de transporte.