Durante o governo Juscelino (JK), houve um grande investimento no sistema rodoviário, ótima gestão de recursos, porém, atualmente, devido ao crescimento das cidades, surgiram alguns problemas de mobilidade urbana. Tais dificuldades existem, principalmente, por conta da falta de opções de transportes com qualidade. Nos grandes centros, como São Paulo (SP), as pessoas que optam pelo transporte coletivo, encontram diversas dificuldades: lotações, furtos e atrasos. Segundo o IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), o excedente de passageiros nos ônibus da cidade de SP aumentou em 23% de 2014 para 2016. Fato que colabora com a redução da funcionalidade do serviço. Ademais, os preços cobrados por esses meios de locomoções não fazem jus ao sistema ofertado. Isso ficou claro em junho de 2013, quando o Governo Federal autorizou o aumento das tarifas e, em todo o país, ascenderam manifestações reivindicando melhorias e a diminuição do valor cobrado. Na grande cidade do Brasil, o protesto ficou conhecido como “A revolta dos 20 Centavos”. Devido a esses fatores, os que possuem condução, não querem troca-las por uma de uso compartilhado. Portanto, para resolver esse impasse é necessário reduzir o número de veículos nas ruas, com medidas como: sistema de caronas, reduzindo em média 4 carros em circulação; o aumento da quantidade de coletivos, além da realocação de suas linhas, de modo que fique fora do fluxo intenso de automotores, para reduzir o tempo de deslocamento; e as grandes empresas podem fazer o transporte dos seus funcionários, permitindo ao trabalhador mais comodidade. As medidas citadas devem ser feitas em conjunto, cidadãos e gestores públicos, a fim de atenuarem a crise de locomoção urbana brasileira.