Mobilidade urbana é como ocorre o deslocamento de pessoas em suas cidades, estados ou países, seja de automóveis individuais, coletivos ou até mesmo pedestres.Essa questão começou a ser debatida justamente pelo aumento exponencial de carros nas cidades, causando, principalmente em capitais, o acumulo e o travamento de vias. A crise de mobilidade urbana têm vários influenciadores que deveriam ter sido corrigidos logo no início, como o sistema público de locomoção ruim e o grande incentivo à compra de automóveis individuais, pois o sistema ruim traz a demora entre uma linha e outra, a falta de ônibus ou até mesmo o custo elevado das passagens para um transporte ineficaz, gerando para as grandes marcas uma oportunidade de vender seus carros para aqueles que sofrem com a ineficiência do sistema público, acumulando cada dia mais carros nas vias de passagem. A rápida urbanização trouxe consigo uma urbanização desenfreada, sem condições e planejamento para um aumento tão rápido e brusco de pessoas circulando, não se foi pensando nem se quer imaginado que um dia o número de automóveis aumentaria expressivamente como aconteceu nos últimos anos. Ainda que haja melhora, como a pesquisa do IBOPE afirma que os ônibus coletivos estão lotando e a venda de carros diminuindo no ultimo ano, falta muito para se tornar ideal. As medidas a serem tomadas são difíceis de serem impostas e explicadas a sua eficiência à população. As únicas maneiras seriam criar mais rodizios como os de São Paulo, para que o fluxo em horários de pico diminuam, durante os dias de semana. Pode-se dizer no aumento de ciclovias que ajudariam a todos os que precisam ir ao trabalho, escola ou outro lugar qualquer que não seja tão distante e que atualmente, leva muito mais tempo do que levaria caso fosse de bicicleta, sem citar a falta de segurança que existe. A redução de limites de velocidade, como o que foi feito nas Marginais da capital, é um bom exemplo de redução e melhoria, pois acidentes caíram em 60% segundo o G1, ocasionando então, a diminuição de congestionamentos que aconteciam pelos acidentes, todos os dias. A última medida é ainda mais problemática pois incentiva o uso de pedágios urbanos, que ficariam em partes das cidades com fluxo grande de carros, que ao ter que pagar todos os dias o pedágio, com certeza diminuiriam as idas, e o dinheiro que ali for revertido deveria ser usado para a manutenção das vias. O problema da mobilidade urbana ainda tem como ser resolvido, mas o que devemos começar agora é planejar as cidades, incentivar o uso coletivo e o transporte com menos danos, sejam eles sociais ou ecológicos. Mobilidade urbana é um problema de todos e deve ser solucionado por todos também.