Mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento populacional no espaço geográfico urbano, seja pedestre ou veículos. Entretanto, com o desdobramento da mentalidade capitalista somado a eclosão do fordismo e a falta de planejamento das cidades têm feito com que este deslocamento, gradativamente entre em crise. Uma das heranças da revolução industrial é a ideia de que o bem estar esteja relacionado com posse, ou seja, quanto mais se tem, melhor se vive. Dado isto, nota-se que a cada ano, dentre outras coisas o número de automóveis tem se tornado maior que o número populacional. Consequentemente, o transito, principalmente das metrópoles brasileiras, como por exemplo, São Paulo, tem estado superlotado causando o retardamento da locomoção gerando estresse e transtorno a população. Além disto, a má qualidade do transporte público e a falta de ciclovias tornam ainda mais intenso o drama da mobilidade urbana. Ademais, o mau planejamento das vias urbanas não contribui com a mobilidade, já que, não há espaço para ciclistas, segurança para os pedestres tão pouco priorização para transportes públicos, sendo que, nos locais onde há via de circulação exclusiva para tais transportes, há um consenso da população de trocar seus automóveis por estes. Em suma, é necessário que o governo federal, juntamente com o governo estadual implante políticas públicas que promovam propagandas em escolas que incentive e demonstre os benefícios da utilização de bicicletas, palestras ministradas por psicólogos que desmistifique a mentalidade capitalista em detrimento do bem estar, acréscimo de veículos públicos de qualidade e investimento em vias específicas para tais transportes, além de propagandas através dos meios de comunicação que incentive o rodízio de veículos entre amigos de trabalho e estudo.