Em um mundo onde estão presentes o aquecimento global e a supervalorização do tempo, a mobilidade urbana é uma questão crucial para o bem estar comum. Não há como negar a relação da mobilidade com a emissão de gases poluentes, que prejudicam tanto o meio ambiente quanto a saúde da população. Nessa conjuntura, a crise é estabelecida por motivos como a condição de ciclovias, e a apreciação à posse material. É preciso pontuar, primeiramente, a precária situação de ciclovias já existentes, e a falta de interesse público em contruí-las. Por conta do perigo, grande parte da população é obrigada a optar pelo uso de carros. Tamanho descaso quanto as opções sustentáveis, colabora com a poluição ambiental e sonora e o congestionamento do tráfego. Paralelo a isso, existe o enaltecimento que a sociedade possui em relação a posse de bens materiais, como os carros. Essa importância, de origem cultural, interfere diretamente nas prioridades sociais do meio. Dessa forma, é comum encontrar propagandas que estimulam a necessidade de comprar um automóvel— relacionando-a como forma de alcançar a felicidade plena. Evidencia-se, dessa maneira, que a questão da mobilidade urbana precisa ser tratada com cautela. Nessa perspectiva, o governo há de investir na infraestrutura de ciclovias e na adoção de ciclofaixas, no intuito de estimular a sustentabilidade. Além disso, a mídia é responsável por conscientizar a sociedade sobre os benefícios trazidos pela valorização do transporte público, com o objetivo de amenizar os grandes congestionamentos no tráfego urbano.