Título da redação:

A crise da gestão transitória

Tema de redação: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

Redação enviada em 26/02/2017

Segundo, David Harvey "a cidade sempre foi um lugar de encontro, de diferenças e de interação criativa num lugar onde a desordem tem seus usos e visões, formas culturais e desejos individuais concorrentes se chocam". Nesse âmbito, observa-se a homogeneidade do pensamento de comodidade ligado intrinsecamente ao desejo de um transporte particular. No Brasil, esta concepção cada vez mais se abrange, ocasionando uma superlotação de veículos nas vias urbanas. Geralmente as vias são precariamente estruturadas sendo um dos fatores que mais contribuem para acidentes. Contudo, a falta de investimentos e a falta de uma gestão de trânsito, deixa a sociedade a deriva de uma melhor condição de seguridade. Em 1960, com a "valorização da cultura do carro", e um maior poder de consumo a disseminação do transporte individual foi mais ampla, visto que, sempre foram visto como um objeto de ostentação e qualidade de vida. Também, a consonância de um transporte publico, largamente falho e um sistema que não atende o que a população mais necessita, a superlotação causa estresse afligindo severamente a sociedade dando altos índices de mortalidade no trânsito, desta forma, a única opção que a maioria recorrem são os carros particulares, tentando sanar essas inseguranças aumentando ainda mais a problemática. Somando -se a isto, talvez o maior problema é a crise das gestões de trânsito em formar sistemas de mobilidades que integrem todos até mesmo o deficientes físicos. No mandato, de Washington Luis, este afirmava que governar era apenas abrir estradas, assim evidenciando que o problema da mobilidade urbana começou de gerações passadas não dando importância a esta e se acumulando com o tempo. De acordo com os argumentos supracitados, as medidas são fundamentais entre estas estão: agências que liderem o assunto, em cada um dos países fazendo acordo entre estes, tendo em vista, que ministrem a segurança com base nos resultados de dados estatísticos confiáveis, através de diferentes intervenções políticas que serão desenvolvidas para um resultado. Uma forma de desenvolvimento é fazer compromissos com países vizinhos em reduzir a perda de segurança rodoviária, por exemplo. Ainda assim contratando empresas capacitadas no planejamento urbano, e melhorar o sistema de transporte público investindo em tecnologias para invenções que possam ajudar e incluir todos, também aceitando estratégias da sociedade.