Em abril de 2012 entrou em vigor a "Lei da Mobilidade Urbana", na qual cidades com população superior a vinte mil pessoas deveria se adequar. No entanto, grande parte dos municípios sequer elaborou um plano de execução. Como resultado, há uma crescente crise da mobilidade urbana. Inegavelmente, a lentidão na execução de obras e a falta de acessibilidade contribui com o problema. Neste sentido, é comum os noticiários relatarem congestionamentos nas grandes cidades, principalmente nos horários de "pico", neste ínterim, além da grande frota de veículos existentes, a lentidão na execução das obras de infraestrutura agrava ainda mais esse contratempo. Para exemplificar, na década de 1970, São Paulo e Cidade do México começaram a construção de metrô, hoje, a capital mexicana, possui uma malha quatro vezes maior em extensão. Neste, contexto, os modais brasileiros estão extremamente defasados a cerca da acessibilidade para pessoas com alguma deficiência. De fato, a " lei da acessibilidade" não está sendo respeitada, haja vista que a maioria da frota que transporta a população não assegura acesso digno para cadeirante, idosos e indivíduos com mobilidade reduzida. Além disso, em muitos lugares, não há rampas nas calçadas, estas que estão, em sua maioria, em péssimas condições de conservação e disformes. Enfim, no Brasil há uma crescente crise da mobilidade urbana. Portanto, faz-se necessário que o governo fiscalize melhor as obras em andamento, além de aplicar multas as empresas que não cumprirem com os prazos estabelecidos. Outrossim, as prefeituras devem estimular as empresas a variar os horários de entrada e saída do trabalho pra melhorar a fluidez do trânsito, assim como, tomar medidas mais rígidas na questão das calçadas, exigindo que respeitem a lei vigente. Ademais, é necessário que criem órgãos de fiscalização a cerca dos transportes coletivos, a exemplo da cidade de Uberlândia, considerada pela ONU como cidade modelo em acessibilidade.