Desde o investimento pesado em estradas e rodovias, feito pelo Governo de Juscelino Kubitschek, o número de carros que circulam nas ruas só têm aumentado. Desse modo, percebe-se que esse aumento gerou um desequilíbrio na mobilidade urbana. O problema é que, com isso, a poluição do meio ambiente no Brasil cresceu de forma acentuada também. Em primeira análise, cabe pontuar que esses automóveis são os principais emissores de gases poluentes na atmosfera. Contribuindo, assim, para a intensificação do efeito estufa no planeta. Uma prova disso está em uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na qual revela que 75% desses gases existentes no meio ambiente foram emitidos por esses meios de locomoção. Ademais, convém frisar que a maioria da população brasileira prefere o uso do carro ao do transporte público, uma vez que esses são de péssimas qualidades. Outrossim, outra grande parte dos cidadãos não utilizam meios alternativos de locomoção como a bicicleta, por exemplo, porque as ciclovias existentes no país não são muito seguras. Destarte, o número de automóveis nas ruas só cresce. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que haja uma melhoria nos serviços públicos de transporte a fim de que possam ser a melhor opção a ser utilizada. Isso pode ser realizado através do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão direcionando uma maior parte do dinheiro arrecadado com os impostos à infraestrutura desses serviços de locomoção. Além disso, o Ministério do Transporte deve formular uma melhor política para a construção de ciclovias e sua manutenção para que sejam seguras e tornem-se opções mais viáveis para as pessoas. Logo, poder-se-á afirmar que a redução dos veículos particulares nas ruas melhorará não só a mobilidade urbana mas também, a qualidade do meio ambiente.