Em meados do século XVIII, como o advento da Primeira Revolução Industrial, sobreveio na época intensa migração dos habitantes da zona rural para a zona urbana. Atualmente, no Brasil, a população sofre sérias consequências desse processo, onde veículos de transportes públicos e particulares disputam espaço nas estradas e rodovias do país. Mormente, é indubitável que a questão constitucional e suas aplicações estejam entre as causas do problema, haja vista que o direito de ir e vir é assegurado pela Constituição Federal. Entretanto, a quantidade de automóveis no país não condiz com a quantidade de pessoas. Da mesma forma, é imprescindível ressaltar que os meios de transportes também possuem sua função social, seja para locomoção dos indivíduos para o trabalho e/ou escola, seja para o lazer. Outrossim, duas problemáticas persistem no contexto de mobilidade urbana. Devido à falta de investimento no transporte público brasileiro, os habitantes optam por veículos individuais, os quais implicam no aumento da poluição ambiental e nos sérios engarrafamentos. Além disso, há ainda a questão da escassez de acessibilidade em ônibus, no qual grande parcela dos deficientes carecem de adaptações estruturais necessárias nos veículos. O Estado, portanto, deve investir recursos financeiros para a acessibilidade nos meios de transporte público cujo assegure e garanta o direito de ir e vir de todos, inclusive os deficientes. Ademais, o Ministério do Transporte deve promover melhorias nas rodovias e estradas brasileiras não só visando melhorar o fluxo de pessoas e veículos, mas também evitando que ocorra graves acidentes no Brasil.