A Organização Mundial de Saúde (OMS) define droga como: qualquer substância que, quando consumida, altera uma ou mais funções humanas. No Brasil, as drogas são um dos principais desafios hodiernos. E seu avanço, consequentemente, representa um problema de saúde pública e social. Nesse contexto, cabe destacar que, segundo relatório da ONU, de 2005, o Brasil é o segundo maior mercado de drogas das Américas. É uma medalha de prata que não se deve se orgulhar. No entanto, apesar da necessidade de recuperar essas pessoas, haja vista que conforme o relatório são 870 mil usuários, não há um sistema de saúde preparado. Sob esse viés, observa-se o alarmante problema de saúde pública brasileiro que não consegue dar suporte a quem precisa. Além disso, o avanço das drogas é um perigo social, pois atinge, sobretudo, os jovens. Os quais são vulneráveis ao vício, porquanto, na adolescência muitas pessoas estão ainda se encontrando no mundo, ou melhor, passam por uma procura de si mesmo e de aceitação social. Concomitantemente, a área do cérebro responsável pela tomada de decisões e controle emocional, o córtex pré-frontal, ainda está maturando. Por conseguinte, o uso de drogas durante a juventude pode prejudicar o desenvolvimento cerebral. Em suma, é notória a necessidade de adotar medidas contra esse drama brasileiro: o avanço das drogas. Portanto, o Ministério da Saúde deverá inaugurar alas do SUS voltadas ao recebimento e tratamento de usuários de drogas. Com isso, haverá um sistema público de saúde para que recupere socialmente esses indivíduos. Outrossim, a fim de conceder suporte aos jovens, o MEC e o Ministério da Saúde promoverão palestras nas escolas acerca do perigo das drogas; além de fornecer acompanhamento psicológico, afastando-os dessas substâncias.