O processo da "camarotização", baseia-se na segregação social das classes por um critério econômico. Baseado na cultura capitalista, esse processo está relacionado à: quem tem mais poder, tem mais benefícios, e os com menos poder, tem menos benefícios. No decorrer da história, já se observou uma hierarquização social, nem sempre por critérios financeiros, mas por critérios racistas, religiosos ou culturais. Em consequência disso , ocorre o aumento das desigualdades sociais que se agravam pela doutrina capitalista, que visa sempre o lucro. Se observarmos, essa "camarotização" já é uma realidade, onde, em festas, jogos ou eventos temos os camarotes, que são espaços reservados, com maior conforto, e em melhor posição, referente a atração em destaque. Porém, o acesso a esses ambientes é praticamente restrito a parte rica da sociedade, visto que os preços geralmente são absurdos. Assim, nota-se disparidades cada vez maiores na vida cotidiana, tendo em vista essa segregação, que consequentemente gera uma sociedade preconceituosa e competitiva, buscando sempre mais capital. Logo, conclui-se que ao estabelecermos um melhor convívio entre a comunidade, de forma que não haveria uma divisão de lugares, serviços ou produtos, produziríamos cidadãos mais cientes e menos preconceituosos, tendo-se assim uma sociedade focada no bem estar.