A presença da nomofobia vem sendo um desafio para ser erradicada. Aliás, o uso excessivo do celular pelas pessoas e o uso do aparelho desde cedo por parte das crianças são fatores que contribuem para tal querela no Brasil. A priori, é válido ressaltar que o advento da internet possibilitou uma maior facilidade das pessoas em se comunicarem e estarem em dia com as notícias. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman: “na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte”. Dessa maneira, verifica-se que os indivíduos irão sempre procurar estar conectados com o celular para que não fiquem excluídos quando se falar de atualidades, resultando, assim, em uma necessidade do aparelho que, segundo o site G1, já atinge mais de 50% dos brasileiros. A posteriori, observa-se que a precoce aderência do celular pelas crianças resulta, ao longo da vida delas, em uma nomofobia. Conforme uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o uso excessivo do celular desse pequeno causará dependência dele no futuro junto com problemas como ansiedade e pânico. Assim, nota-se que o estímulo vindo dos pais para a criança usar o celular para que não haja perturbação gera impactos negativos na vida dela que, posteriormente, consoante o escritor Douglas Adams, ficarão presas à tecnologia. Destarte, é mister a potencialização de medidas para mitigar a nomofobia no Brasil. Para tanto, cabe à prefeitura de cada cidade, por meio de palestras com psicólogos, orientar a população sobre um uso moderado do celular, visando atenuar a necessidade de todo momento pegar o telefone. Outrossim, é de suma importância que o Ministério da Educação, em parceria com a mídia, guiem os pais, mediante propagandas na televisão, sobre o uso da tecnologia desde cedo para as crianças, objetivando acabar com a dependência do aparelho pelos jovens. Assim sendo, o Brasil não terá mais a presença de nomofobia.