Atualmente é muito fácil perceber uma clara distinção sócio-econômica entre as classes sociais onde em hospitais públicos pobres enfrentam filas enormes enquanto hospitais particulares são mais dinâmicos, transportes públicos lotados e parques e praças cada vez mais abandonados devido a violência. São exemplos entre vários onde o pobre sofre enquanto o privilégiado assiste de '' camarote''. A distinção de classes sociais é fruto de uma progressiva precarização do setor de gestão pública, a qual é responsável pelo planejamento e investimento em todo o país e não somente em locais onde há movimento apenas de cidadãos mais favorecidos, o que causa uma falsa impressão de superioridade dos mesmos e inferioridade aos pobres. A desigualdade está diretamente relacionada a violência a qual pode ser causada por necessidade ou simplesmente por querer ter algo que não pode de forma honesta. Isso além da baixa qualidade de ensino público acaba forçando os pais a colocarem seus filhos em escolas privadas, coisa que há alguns anos atrás muitas vezes ocorria o inverso. Um exemplo dessa baixa qualidade do ensino público é que mesmo com as cotas a maior parte dos estudante de universidades públicas tiveram uma educação diferenciada. Visto que o maior problema causado pela desigualdade é a aceitação das pessoas para com a inadimplência com a gestão dos servidores públicos, muitas vezes causada pela falta de escolaridade, é evidente que isso precisa ser resolvido. Para isso é necessário que haja projetos informativos para que o povo esteja ciente do que ocorre e que o governo dê mais atenção para o cumprimento dos seus deveres. Assim como dito na frase de José Saramago '' É necessário sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não sairmos de nós''.