De acordo com a Constituição federal, no artigo 5°, liberdade de expressão é: livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato, e é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença. Muitas coisas está relacionada com a liberdade de expressão, como o humor, e isso até virou profissão de alguns, os humoristas, porém há aqueles que levam além de sua profissão, ou até mesmos aqueles que não são profissionais, porém fazem uso. Mas até que ponto somos livres pra expressar nosso humor? Há aquelas velhas piadas em que o "brincadeirinha" tem um fundo de verdade, e que de certa forma acaba ofendendo muitos. O humor e a liberdade de expressão, muitas vezes pode levar ao ódio e preconceito. O famoso "bullying" muitas vezes pode começar com uma simples piada, porém há aquelas pessoas que acabam incentivando cada vez mais o zombamento. Para Daniel Nascimento, outro humorista da Cia. Barbixas de Humor, existe três tipos de humor: o clown que ri de si mesmo e encontra saídas inusitadas para tomar atitudes; o bufão, que gera o riso apontando para os outros, para o que acha errado ou ridículo consegue trazer isso para todos de forma engraçada; e o non sense. “Atacar alguém está longe de ser uma obrigação para quem faz humor. Porém nenhum desses estilos é menor que o outro. Os três têm funcionado mais ou menos dependendo do público e da época”, afirma o comediante. Portanto, a liberdade de expressão, assim como o humor, possui limites. Deve respeitar os limites éticos e morais, e uma das ferramentas que mais pode ajudar são as emissoras de televisão, umas das mais influenciadoras em relação á liberdade de expressão. Precisamos de uma sociedade mais ética, onde a liberdade e o ódio não "andem" juntos, e sim onde todos podemos viver em harmonia.