Título da redação:

As consequências da utilização compulsiva do celular.

Tema de redação: A “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia

Redação enviada em 21/05/2018

A revolução das telecomunicações encurtou distâncias, criou novos mercados, mas também desenvolveu novos problemas, a nomofobia é um deles. Ela foi recentemente descoberta no Reino Unido e tem como origem o termo “no-mobilie”, que significa sem celular, aqueles que tem dificuldade de se separar do aparelho. O uso desenfreado dessa tecnologia vem causando danos à população, que se vê cada vez mais dependente dessa tecnologia, e pode desenvolver problemas psicológicos e sociais. Em uma primeira análise, é possível perceber que a tecnologia faz parte do cotidiano do brasileiro. A rapidez com que ela avança, tem escondido armadilhas perigosas, uma delas é a dependência do uso do smartphone. Em uma pesquisa realizada pela revista “TIME”, foram entrevistadas cinco mil pessoas, onde cerca de 79% afirmaram se sentir mal quando estão longe do aparelho celular. O uso abusivo dessa ferramenta pode causar transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade. Nesse contexto, a aplicação deles trouxe inúmeras facilidades, porém os mesmos devem ser usados com equilíbrio, para não desenvolva problemas de saúde. Além disso, o emprego irracional desses dispositivos, podem trazer outros tipos de problemas, de âmbito mais social. É o que retrata a animação “escravos da tecnologia”, criada por Steve Cutts, onde é ressaltada que o vício nesses dispositivos cria pessoas alheias ao que acontece no mundo e cria dificuldades de interação com outras pessoas. Assim, tornando-se indiferentes aos problemas reais, como o lixo, desemprego, pobreza, entre outros. Dessa forma, é imperioso que o Governo Federal conscientize as pessoas desse mal. Elaborar uma campanha publicitária de ampla divulgação, nas TV’s, redes sociais, escolas, rádio, entre outros, para alertar sobre os riscos do uso indiscriminado dessa tecnologia. Deve também, através do Ministério da Saúde, disponibilizar por meio do SUS tratamento aqueles que já desenvolveram transtornos psicológicos.