O Brasil cresce com a diferença social causada pelas oligarquias escravatorias. Diante disso, nota-se também como o separatismo do convívio que perdura hoje e ameaça a harmonia entre classes socais. Nesse contexto, afim de modificar tal problema, cabe analisar e debater sobre a predominância do capitalismo, como também a limitação dessa elitização. É fundamental analisar que a exclusividade gerada pela a camarotização, é exacerbada pelo o consumo. Consequentemente, a ostentação de bens luxuosos impõe a ideia de comprar para existir. Dessa forma, automóveis, roupas de grifes e bebidas caras são muito importantes na vida do consumidor, tornando o parecer e o ter maior que o ser. Assim mostra a cultura da imagem que vivemos, o parecer é um objetivo de si mesmo, mostrar que pode para se sentir bem. Como resultado, esse alto consumo provoca uma segregação de classes, aumentando o preconceito e com isso a democracia é ameaçada e o consumo é superestimado. Admite-se ainda, que o antagonismo criado pela a luta entre classes, faz com que o governo seja classificado como “para ricos” ou “para pobres” e não para o povo, a sociedade então vivencia um apartheid social. Como consequência, o desprezo da elite por serviços e espaços públicos faz com que a luta de uma nação por melhorias de vida com intermédio governamental, torne-se a luta dos menos abastados. Observa-se que as estruturas que contribuem com a população como escolas, hospitais, estádios ou casas de show, ambos sofreram mudanças, antes o atendimento era o mesmo para todos, hoje foram segregados e quem pode optar pelo o privado ou mais caro, terá um atendimento diferenciado. Portanto, é notório que a sociedade não vive uma igualdade e tende cada vez mais camarotizar a vida com as modificações que as estruturas públicas e privadas estão sofrendo ao longo do tempo. Porém, essa realidade pode ser compreendida como sinônimo de mudança social e para que essas mudanças alcancem as camadas mais baixas, cabe ao estado a melhoria do setor público, tanto nas estruturas físicas como no atendimento com maior qualificação e conforto para a população. Nessa perspectiva, atenuando a segregação social e democratizando o país como um todo.