A sociedade brasileira encontra-se segregada de forma intensa. Tal aspecto tem como causa a intensa desigualdade social e, concomitantemente, as consequências incutem em níveis acentuados de desemprego e violência. O processo de gentrificação ocorre em uma nação em que junto ao crescimento econômico cresceram as disparidades sociais, uma vez que a renda não se distribui de forma homogênea. A maior parcela da população sobrevive com pouco, e simultaneamente, a menor parte dispõe de um padrão de vida acentuadamente elevado. Tal situação se manterá na ausência de um verdadeiro estado democrático. Outro aspecto, é a falta de oportunidade no mercado de trabalho. Isso ocorre em um momento em que a mão de obra desqualificada é facilmente substituída pela tecnologia. O desempregado é obrigado a lidar com a insegurança, a indignidade e uma sensação de inutilidade no panorama social. Tudo isso fomenta a recorrente violência, sendo constatados roubos, assaltos, estupros e assassinatos a todo momento. Contudo, por mais que a realidade seja negativa, tais fatos podem ser solucionados. É necessária a revisão simultânea a severa aplicação da constituição trabalhista vigente, ao mesmo tempo que o cidadão exige a aplicabilidade em melhores termos e funcionalidades do controle social, junto ao aprofundamento do princípio de equidade.