A partir do governo Getúlio Vargas o Brasil começou traçar um caminho diferente do que vinha até então, finalmente os benefícios da revolução industrial começaram a serem usados ao nosso favor, dando um “boom” nas vagas de empregos principalmente na região sudeste onde ficava a capital, o aumento deste trouxe benefícios mas também consequências, como a segregação das classes sociais, que hoje são mais evidentes. Em meados do século passado a região sudeste possuía uma maior distribuição da população pelo vasto território, já que o campo e a indústria cafeeira eram uma grande fonte de renda, porém a partir da crise de 1929 que afetou o mundo tudo o Brasil teve de se adaptar ao novo modelo econômico que ganhava força. Via-se na região próxima a capital oportunidades para diversas empresas se instalarem, o que acabou gerando diversos empregos e atraindo pessoas dos diversos lados do país em busca de uma vida melhor. Com a grande concentração populacional um problema começou a surgir, não haveria espaço para todos, as propriedades começaram a aumentar o seu valor de uma forma exorbitante, causando uma segregação socioespacial, um exemplo disso são os condomínios que começaram a criar muros e isolarem aqueles que não tem condições financeira. A marginalização dessas pessoas fez surgirem consequências ainda maiores, favelas enormes se formaram, onde quem vive geralmente não tem acesso as necessidades básicas ou casas em locais irregulares como lixões. Tudo isso em busca de um local que se adeque as suas condições financeiras. Sabendo as consequências do processo de segregação, deve se combater para que ele não avance de uma forma que traga consequências ainda maiores. Cabe ao governo com o apoio principalmente da mídia, influenciar a instalação de indústrias dos mais variados ramos de forma que gere empregos, mas de uma forma mais homogênea, beneficiando as populações mais do interior do país.