Título da redação:

A geografia do preconceito

Tema de redação: A “Camarotização” da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia

Redação enviada em 20/03/2018

Com o mercantilismo e as Grandes Navegações, ocorridos no século XVI, proporcionou-se uma maior interação entre os Estados, originando o processo de globalização, este que impulsionou o surgimento da internet, criadora da verticalidade de Milton Santos. No entanto, a mesma tem ocasionado discursos odiosos, gerando, principalmente, difamação de personalidade e destaque da superioridade hierárquica. Em 2014, foi elaborado o Marco Civil da Internet, que prometeu garantia de privacidade e segurança aos internautas. Com isso, é perceptível a utilização desse instrumento como forte arma política, processo observado com o impeachment de Dilma Rousseff. Porém, infelizmente, também é objeto com fim difamatório, assim como deu-se com a imagem da vereadora Marielle Franco nesta semana. Ademais, é irrefutável destacar a projeção de Mercator, que apresentava os países centrais maiores que os periféricos, criando a utopia de superioridade. Da mesma forma, redes sociais, como o Twitter, através da inferiorização dos países subdesenvolvidos, têm sido ferramenta de sustentação dessa imagem errônea reforçada com a Primeira Guerra Mundial. Exemplo é o discurso preconceituoso de Azealia Banks para com o Brasil, efetuado no Twitter em 2017. Logo, é necessário que o Ministério da Justiça brasileiro, juntamente com a ONU, intervenha nas grandes redes sociais, exigindo, com o estabelecimento de multas, fiscalização árdua com as postagens dos usuários. Assim, ao haver negligência, o responsável será julgado, pagando indenização ao lesado. Além disso, seria eficaz que o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), aliado ao Conselho de Segurança da ONU, fizessem campanhas internacionais conscientizando que as diferenças econômicas não são sinônimo de inferioridade.