Desde tempos antigos, as civilizações organizavam-se de forma a selecionar, por famílias ou condição financeira/status, aqueles que eram mais importantes e imponentes no meio social daqueles que eram meros produtores rurais ou colaboradores de indústrias ou autônomos artesões. Como sempre houve esta divisão, não haveria possibilidade lógica de que, na idade contemporânea e até nos futuros próximos, haveria uma sociedade justa, igualitária e, de certa forma, livre de preconceitos, esteriótipos e ódio. No Brasil, por exemplo, houve grande necessidade de estabelecimento de leis que agravam o comportamento racista, seja no atendimento, nos meios de transporte público, nos estabelecimentos e na convivência com aqueles de descendência direta de negros e/ou de outras de tantas misturas raciais que se encontram no país. O racismo, delito supracitado acima, é extremamente intrínseco à divisão de classes, pois em outros tempos, a elite branca comandava os meios de produção e gerava riqueza utilizando, essencialmente, a mão de obra escrava e esta, naturalmente, refletiu na condição precária dos descendentes daqueles escravizados em tempos atrás gerando, consequentemente, a chamada "Dívida histórica". . Assim como os negros que, em sua maioria, sofrem com a desigualdade social, residindo em favelas e locais de alta periculosidade, também há aqueles imigrantes de outros países que se instalaram no Brasil, fugindo de guerras e más gestões governamentais, afim de viver com melhor qualidade e maior liberdade proposta pela Constituição Brasileira de 1988. Logo, há brancos, amarelos e pardos que também sofrem pela falta de recursos básicos, como: Moradia, dinheiro, segurança. emprego e outros que são garantias constitucionais. Modificar a realidade do brasileiro é uma meta a ser alcançada e, claro, não será fácil resolver uma imensidão de diferenças sociais que foram impostas em quatrocentos anos com quatro ou oito anos de um presidente que abrace a causa. Portando, para que haja essa mudança, deve-se haver um maior investimento financeiro por parte do governo federal, bem como maior participação social e humanização das pessoas para que, juntos, possamos modificar o retrato da desigualdade no Brasil e oferecer aos menos favorecidos condições humanas e eficazes de emprego, saúde e educação para que estes sejam cidadãos com pleno entendimento de seus direitos e obrigações e reduzir, assim, as taxas de criminalidade que nascem onde o governo e a população abandonam. ..