O transtorno do déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma doença que muitas pessoas buscam ser portadoras para adquirirem um tratamento do qual não necessitam, se esquecendo dos efeitos colaterais decorrentes do uso destas drogas. Dessa forma, medidas são necessárias para estabelecer o correto diagnóstico dessa enfermidade. Muitas pessoas buscam obter aumento da proficiência intelectual e acreditam que as drogas da inteligência são o atalho ideal. Todavia, estas pessoas se tornam dependentes químicos, não mais conseguindo interromper o uso do metilfenidato e derivados devido a efeitos colaterais intensos como depressão, insônia e dificuldade de concentração. Com o diagnóstico médico realizado de forma errada, pessoas que buscavam atalhos para o conhecimento acabam por conseguir o efeito inverso. Além disso, é necessário cogitar a real necessidade do uso das drogas da inteligência até mesmo para indivíduos clinicamente portadores de TDAH, pois não se pode basear o tratamento de transtornos psicológicos apenas nos sintomas clínicos, deve-se também buscar o entendimento do porque eles ocorrem afim de garantir um tratamento eficaz. Portanto, é necessário que o Governo Federal em união com o Ministério da Saúde crie um protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para o correto diagnóstico dessa doença, evitando assim o uso recreativo dessas drogas, bem como ponderando o uso de psicoterapia afim de tratar as causas dos sintomas. Além disso, o Ministério da Educação deve criar campanhas educacionais em redes televisivas e sociais para conscientização da população sobre os perigos decorrentes do uso inadequado desses medicamentos. A busca pela inteligência é uma causa nobre, mas deve ser feita com livros e não com drogas.