Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A banalização do diagnóstico de TDAH

Redação enviada em 29/09/2018

O Brasil, como integrante dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), elaborado pela ONU, possui como compromissos a garantia da qualidade de vida e como uma de suas metas, o cuidado com a saúde mental. No entanto, configura-se contraproducente ao seu escopo, visto que, ocorre uma banalização dos casos de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade(TDAH) no país e recrudescem hodiernamente devido a fatores como: o uso indiscriminado de medicamentos para o TDAH e o seu diagnóstico impreciso. A priori, é valido o destaque do falho diagnóstico do distúrbio psicológico no qual a imprecisão torna-se um grande problema. Assim sendo, o diagnóstico do TDAH é gerado pela observação direta do paciente feita, principalmente, por familiares e outras pessoas de seu convívio. Contudo, a observação errada leva o paciente a ingestão de medicamentos que podem leva-los problemas ainda maiores como é o caso das crianças que, muitas vezes, seus comportamentos assemelham a uma hiperatividade ou, a falta de atenção a atividades que não correspondem a prática infantil são logo associadas ao déficit de atenção. Tal fator vai de encontro aos direitos previsto pela Constituição Federal de 1988 - norma de maior relevância da nação – no qual assegura em seu artigo 196 a universalidade do bem-estar e a saúde (incluso a saúde mental). Portanto, torna-se necessário uma análise mais precisa e um maior estudo do transtorno com estratégias que visem a detecção do transtorno sem por em risco a população. Outrossim, é indubitável que o contexto histórico potencializou o problema. A exemplo, a Revolução Psicofarmacológica - iniciada em 1950 - que consistiu na obtenção subterfúgios para o cuidado referente à saúde mental, com isso, tornou-se significativos os avanços desde então. Não obstante, a descoberta da Ritalina – medicamento utilizado para compensar a pouca produção de noradrenalina e dopamina dos portadores de TDAH – são usados indiscriminadamente pela fácil obtenção e ratificadas, mais uma vez, pelos diagnósticos falhos da doença mental. Porquanto, estão em um dos fatores que somam para a banalização do diagnóstico concreto do distúrbio neurológico. Nesse interim, percebe-se que existe uma lacuna expressiva que impede que a temática seja solucionada. Diante do exposto, é imprescindível uma ação conjunta de Estado e sociedade a fim de combater a problemática. Para tanto, é mister que o Ministério da Saúde fiscalize e invista em meios mais precisos do diagnóstico do TDAH, como o estudo aprofundado, por meio de subterfúgios gerados pelo Ministério da Fazenda, com o fito de auxiliar a população portadora do distúrbio neurológico e evitar a sua banalização. Ademais, consoante ao revolucionário Martin Luther King, uma fileira de humanidade fará uma pessoa, uma nação e um mundo melhor de si, isso posto, merece destaque a participação de ONGs com o fito de auxiliar a população do cuidado com a doença para que, sobretudo, reduza os malefícios de gerados pela mesma e um possível uso indevido de certas substâncias psicoterapêuticas. Dessa forma, será efetivado os esforços da Carta Magna e ter-se-á resultados relevantes a ODS.