Podemos perceber que a vulgarização da identificação do TDAH, não só acontece pela confusão entre o compartamento infantil e o transtorno em si mas também pela falta de um exame que identifique com precisão a doença. É possível afirmar que a juventude como sendo uma fase de crescimento e descobrimento tanto físico como mentais, na formação da personalidade, dispões de características semelhantes ao TDAH, como a falta de foco, a imperatividade e o desleixo pelos estudos que em geral são comuns no período, o que acarreta no falso diagnóstico da doença. Além disso, mesmo quando o disgnóstico é realizado por um especialista, as chances de erros existem, já que não há nenhum exame específico que identifiquem com exatidão a presença ou não do TDAH como existem para outras doenças psicopatológicas como a encefalite. Analisando a nossa tecnologia atual, nada nos permite identificar algo que não seja anatômico e/ou fisiológico, que é o caso desse déficit. Dessa forma, faz-se necessário que o diagnóstico seja realizado tão somente por um profissional de saúde, todavia ainda que seja um profissional especialista na área para a redução das chances de equívocos no procedimento. Para tanto, o Governo poderia ajudar disponibilizando e espalhando panfletos e cartazes informativos, conscientizando as famílias se há ou não a necessidade de se levar a criança a um hospital, aliviando as filas do SUS e desfazendo o falsos senso comum. A fim de melhorar o tratamento àquele que realmente tem a doença.