No que se refere à banalização do diagnóstico de Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), pode-se perceber que não é investigado se há uma origem para o problema ter-se desenvolvido, não só pelo aumento do uso de medicamento, como também pelo falso diagnóstico da doença. Certamente é possível afirmar que o crescimento do uso de medicamentos para o tratamento de TDAH possui tanto aspectos positivos quanto negativos. Por um lado, pode indicar que a população está mais consciente e procurando ajuda médica; por outro, as pessoas estão se automedicando para a possibilidade de aumentar sua performance nos estudos. Convém lembrar ainda que o descuido de muitos médicos no diagnóstico levam crianças a tomar uma medicação que talvez não precisasse. Ademais, o TDAH pode ter origem por um problema que acontece na escola ou até em sua própria casa. Dessa forma, conhecendo o início da causa do problema é provável pode-lo resolver sem o uso de medicamentos. Fica evidente, portanto, que, para combater a vulgarização do diagnóstico do TDAH, é necessário não apenas a mudança do pensamento social, mas também medidas governamentais. Desse modo, é preciso que o Ministério da Saúde em parceria com a imprensa mostre à população os efeitos e riscos da automedicação, para que, assim, conscientize as pessoas sobre esse grande problema e auxilie não só os pais de família, como também os filhos e os anciãos na proteção contra esses males causados pela medicação. Além disso, o Ministério da Saúde junto com as Universidades devem fazer um treinamento pertinente com os médicos e alunos para melhorar o diagnóstico dessa doença, bem como incentivar à busca da origem possível do problema, através do livro didático e palestras, a fim de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.