Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A banalização do diagnóstico de TDAH

Redação enviada em 26/02/2018

Indubitavelmente as Revoluções Industriais melhoraram a qualidade de vida da população, contudo, os avanços científicos também acarretam em uma vida mais competitiva, em que doenças e transtornos psicológicos se tornam cada vez mais comum. Nessa perspectiva, há uma preocupação na banalização dos diagnósticos de Transtornos do Déficit de Atenção com Hiperatividade. Assim, é primordial que haja uma avaliação mais aprofundada evitando análises errôneas. O TDAH é um transtorno neurobiológico que atinge várias partes do cérebro, geralmente causa falta de atenção, inquietude e impulsividade. Para fazer o diagnóstico, o médico, não utiliza exames laboratoriais, mas somente o comportamento do indivíduo. Desse modo, uma avaliação superficial sem acompanhamento multidisciplinar pode facilmente ser confundido com outros transtornos, com sintomas parecidos, como a ansiedade, dislexia, autismo e o transtorno bipolar. Por conseguinte, uma má avaliação provoca efeitos colaterais, pois será tratada de uma forma incorreta prejudicando ainda mais aquele indivíduo. Além disso, há uma preocupação com os excessos de medicamentação, principalmente, nas crianças, porque a Ritalina, remédio indicado para o tratamento, pode provocar dependência e efeitos adversos, como a falta de apetite. Ademais, seu uso pode ser mais devastador nos jovens que utilizam o medicamento sem necessidade, devido diagnostico incorreto, causando sequelas irreparáveis, já que se trata de um cérebro saudável. Sendo assim, é preciso que medidas sejam tomadas a fim de evitar diagnósticos errados e permitir aos pacientes com TDAH um melhor tratamento e qualidade de vida. Portanto, é necessário que as prefeituras municipais ofereçam capacitações aos profissionais da saúde, criando uma equipe multiprofissional, como médicos, psicólogos e psiquiatras, para acompanhar o paciente e compreender sua realidade, identificando suas dificuldades e se essas são realmente compatíveis com o TDAH. Outrossim, o Ministério da Saúde pode promover cursos com aos profissionais incentivando tratamentos menos evasivos, como terapias e último recurso o medicamento.