A sociedade brasileira e marcada por profundas desigualdades e problemas que, em pleno século XXI, persistem como desafios importantes a serem superados. Um exemplo disso, é a banalização do diagnóstico de TDAH que em conjunto com as indústrias farmacêuticas tendem a levar ao consumidor algo real e fictício. Além disso, os diagnósticos pré-estabelecidos põem em risco a saúde do individuo. O consumo de remédios tem no poder de sedução da indústria farmacêutica uma arma eficaz. Em determinados momentos o remédio assume uma lógica de hiper realidade conforme Jean Baldrillard, ao “ vender” algo ao mesmo tempo real e fictício, o que fica muito evidente em fármacos para combater questões de ordens social ou de comportamento. Nesse sentido, antidepressivos e estimulantes passam a impressão de levar a felicidade e o equilíbrio ao paciente comprovando assim o aumenta vertiginoso do uso dessa medicação pelo cidadão brasileiro. No que tange as crianças e adolescente, o aumento do consumo de tais medicamentos é resultado também da nova medicina do século XXI. O aumento no numero de diagnósticos de autismo e TDAH aponta para uma medicina nova, que busca incessantemente o enquadramento de comportamentos e tipos sociais em categorias e diagnósticos prontos. O resultado imediato e, em muitos casos, o aumento no consumo de drogas como a ritalina e a risperidona , muitas vezes desnecessárias para determinados pacientes, acarretando conseqüências em seu desenvolvimento psíquico social e comportamental. Portando, lucro e irresponsabilidade definem esse cenário de banalização do diagnostico do TDAH. Nesse cenário, o governo federal juntamente com o ministério da saúde deve estabelecer regras, através da criação de leis que proíbam os diagnósticos prontos, a fim de valorizar a saúde de cada ser humano. Outra forma é a punição para as indústrias farmacêuticas que exagerarem em suas propagandas