Título da redação:

A popularidade de um transtorno

Tema de redação: A banalização do diagnóstico de TDAH

Redação enviada em 20/03/2018

A sigla TDAH significa “transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade”. Esse transtorno é considerado neurobiológico, ou seja, hereditário, mas também, pode ser ocasionado por fatores ambientais, como crianças prematuras, baixo peso e a mão ser fumante durante a gravidez. No entanto, o diagnóstico desse gene tem sido banalizado no Brasil, ou seja, virado comum, pois ainda não existe um teste que comprova o efetivo transtorno, aumentando o uso de remédios e pessoas diagnosticadas. Além de faltar profissionais capacitados para lidar com os indivíduos afetados. Assim, faz-se necessário que a população conheça melhor esse transtorno. Primeiramente, o TDAH é resultado de um menor fluxo sanguíneo na parte frontal do cérebro e uma menor quantidade do neurotransmissor, dopamina, responsável pela concentração. Isso gera sintomas como desorganização, falta de paciência, ansiedade, aversão à frustração, inquietude, impulsividade, entre outros. Vale salientar que nem toda criança que tem esse transtorno é hiperativa, mas é desatenta. O seu diagnóstico é diagnosticado, provavelmente, em crianças menores do que sete anos, segundo o site “Neurosaber”, de acordo com o desenvolvimento e comportamento nas escolas e em casa, sendo possível também em adultos. Dessa forma, por ser um transtorno relacionado com o comportamento, muitas vezes é diagnosticado errado, pois confunde com as atitudes da própria infância da criança ou com problemas familiares e pessoais que as afetam. Em consequência disso, a falta de uma investigação mais profunda nesse diagnóstico tem aumentado o número de dependentes de remédio para controlar esse transtorno, como a ritalina. O uso desse medicamento pode trazer efeitos colaterais negativos, como a insônia, falta de apetite e aumento da ansiedade. Outro fator que virou comum é o uso desse medicamento para apenas aumentar o grau de intelectualidade entre os indivíduos. Logo, fica evidente, que o Brasil enfrenta uma banalização no diagnóstico do TDAH. Como está escrito na Constituição Federal do Brasil, “as pessoas com transtornos devem usufruir dos direitos da cidadania”, as escolas devem ter profissionais capacitados como psicopedagogas e psicólogos para orientar os professores, as crianças e os pais a lidarem com esse transtorno. Além dos postos de saúde disponibilizar mais atendimentos, distribuição de cartilhas e palestras sobre o TDAH com ajuda da mídia, promovendo o conhecimento da população. Assim, o seu diagnóstico deixará de ser banalizado, mas tratado nas pessoas que observadas pelos profissionais apresentam os sintomas.