Título da redação:

Informe-se e não julge

Tema de redação: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 07/10/2015

É alto o número de pessoas portadoras da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) no Brasil que, além da doença, sofre devido ao preconceito. Dito isso, nota-se que esse elevado número se deve, muitas vezes, ao desleixo das pessoas que são se previnem como devia e o preconceito é reflexo do desconhecimento, visto que muitos pensam que o simples convívio com um soro positivo poderá lhe prejudicar. Dessa forma, é inquestionável a necessidade da disseminação de mais informações para conscientizar a teia social. Partindo dessa analise, verifica-se que a sociedade contemporânea tem temido cada vez menos a AIDS. Ora, por que alguém não temeria uma doença tão séria? Porque pouco se têm ouvido falar em mortes por motivo da AIDS, diferentemente do passado em que o Cazuza era um dos exemplo observado por muitos, e também pela crescente eficácia observada nos tratamentos. Todavia, esse pensamento utópico deve mudar, pois a AIDS ainda é uma doença incurável que mata milhares de pessoas por ano apesar da evoluções tecnológicas que buscam exterminá-la. Sob outra óptica, o preconceito com aqueles que são portadores de DST's (Doenças Sexualmente transmissíveis), principalmente a AIDS, é frequente. E é devido esse preconceito que algumas pessoas não procuram tratamento e ainda espalham a doença. Todavia, com afirma o GIV (Grupo de Incentivo a Vida) "se o preconceito é uma doença, a informação é a cura", pois o prejulgamento ocorre, quase sempre, por medo de adquirir a doença ao conviver com o portador, fato que não é verdade pois o vírus só será transmitido se o seu sangue entrar em contato com o vírus. Perante o exposto, é indubitável que a AIDS é um problema, mas que a sua gravidade tem sido relativamente esquecida por uma significativa parcela da sociedade que tem se prevenido cada vez menos e, em contra partida há o repúdio dos ignorantes para com aqueles portadores que se mostram a sociedade e que geralmente estão em tratamento. Isso posto, se faz importante que o governo, juntamente com a mídia e as escolas promovam mais campanhas que informem e conscientizem as pessoas que essa doença é grave, ressaltando suas formas de contágio para que se previnam e ao mesmo tempo saibam que o convívio pode e deve existir e não o preconceito.