O Brasil é um país em desenvolvimento que ainda possui condições precárias de saúde e ainda carrega, imbutido na sociedade, uma discriminação com o portador da SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). A nação possui um baixo investimento governamental sobre o contexto dessa patologia, quando comparado ao seu diagnóstico, normalmente, lento e fatal e com a realidade dessa doença no cenário brasileiro, que é evidenciado pela dificuldade de desenvolvimento e distribuição do tratamento para uma parcela considerável da população, a qual muitas vezes desconhece a existência de remédios que regulam o vírus, limitando assim, o acesso à saúde e a uma vida normal. A situação é agravada pelo preconceito pautado na ignorância, uma vez que o vírus HIV pode também ser transmitido pelo leite materno, sangue e líquido da coluna (mais comum em hospitais) e não somente por relações sexuais, que gera a reclusão dos portadores da doença, os quais se sentem ameaçados e envergonhados, preferindo negar a própria saúde a se submeterem a uma situação de constrangimento. Há a necessidade de maior investindo do governo na disponibilidade e acessibilidade do tratamento em postos de saúde e nas prefeituras de cada município e, também, a implantação de campanhas públicas, como ONGs que estimulem, no meio social, a conscientização da AIDS ou projetos sociais que dêem apoio ao doente em tratamento e que visem a inclusão deste na sociedade como um cidadão comum, extinguindo preconceitos e garantindo o direito à saúde aos cidadãos.