De acordo com o Ministério da Saúde (2015), existe cerca de meio milhão de pessoas contaminadas pelo vírus HIV no Brasil. Malgrado o país seja referência no combate à AIDS, o alto número de soropositivos é preocupante. Diante disso, a questão é: por que essa doença ainda não foi superada? A nação brasileira lida com a AIDS através de dessemelhantes frentes, como políticas de combate, campanhas de prevenção e tratamento nas unidades públicas de saúde. Não obstante, o alto índice de infectados indica falhas nesse processo. Dados IBGE (2013) mostram que uma parte considerável dos contaminados pelo vírus se encontra em zonas pobres e de pouco acesso à informação. Por exemplo, cidades com desenvolvimento precário e periferias. Nesse sentido, a falha comunicacional é fator agravante ao problema. Além do mais, parte da comunidade infectada acredita que a cura depende invariavelmente de vontade governamental e científica. Segundo eles, isso não acontece. Assim, tentam contaminar o maior número possível de pessoas. Algo que indica mais que uma busca pela cura, mas também por visibilidade. Diante do exposto, é sabido que o governo faz um bom trabalho nesta seara. Alguns aspectos, contudo, demandam melhorias. Dessa forma, é necessário continuar o investimento nas políticas anti AIDS e, principalmente, priorizar os locais de risco. Além disso, é preciso usar as diversas mídias - TV, rádio, internet - para educar e informar sobre as atuações e atualizações do tema. Por fim, a superação da doença estará ao alcance quando se priorizar a ciência e a humanização dos soropositivos.