Título da redação:

Evolução, involução.

Tema de redação: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 16/10/2018

Anos 80. Mortes. Tratamento. Coquetéis. Irresponsabilidade. É inegável que a AIDS está entre uma das mais conhecidas e perigosas doenças sexualmente transmissíveis existentes. Embora seja tão prejudicial e não tenha cura, a disponibilização de medicamentos fornece uma vida melhor para a população soropositiva. Por esse motivo, muitos jovens tem deixado o uso do preservativo de lado. Ademais, a falta de informação também contribui para a propagação de pessoas com HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Primeiramente, os coquetéis de medicamentos para a AIDS foram sendo aprimorados e, hoje, não tem tantos efeitos colaterais como já tiveram, as pessoas vivem sem uma aparência enferma. Sendo assim, não há dúvidas do quão positivo isso foi, mas, em contrapartida, muitas pessoas deixaram de temer a doença, segundo o PCAP 2013, 21,6% dos jovens acreditam haver cura para esse mal. Dessa maneira, essa conclusão deve ser tirada por não serem vistos mais casos de pessoas definhando, muito menos tendo a morte decretada logo após o descobrimento da enfermidade. Em segundo lugar, é evidente como a falta de informação contribui para o aumento dessas doenças. Por esse motivo, pessoas deixam de se prevenir, considerando o uso da camisinha somente como uma forma de prevenção contra gravidez, outras, que a AIDS só é contraída por via sexual, quando é, também, por utilização de materiais perfuro-cortantes reutilizados, como agulhas usadas para aplicação de drogas e, de acordo com o jornal Estadão, três milhões de usuários de drogas injetáveis estão infectados com HIV no Brasil. Logo, é urgente a exposição e obtenção dessas informações para toda a população. É necessário, portanto, que o Ministério da saúde em parceria com o Ministério da Educação, elaborem campanhas educativas em postos de saúde e escolas, com grupos de professores, médicos e psicólogos realizando debates sobre a importância do uso de preservativos e discorram sobre a gravidade da AIDS. Paralelo a isso, a mídia, não só televisiva, como também as redes sociais por abarcarem um maior número de jovens, devem lançar campanhas com histórias de soropositivos, que discursem sobre a importância da prevenção. Desse modo, as pessoas obtendo informações mais claras sobre o que é, de fato, essa doença e a necessidade de tratamento durante toda a vida, fará com que ocorra uma diminuição desse mal no Brasil.