Pandemia surgida no início do século XX começou a tomar notoriedade na década de 1980. Inicialmente, os relatos de sintomas da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) eram comumente confundidos com pneumonia ou anemia profunda. Não obstante, a doença começou a se alastrar nos diversos países do mundo; somando atualmente, milhões de infectados. Os mais atingidos pela doença são os jovens e mulheres. Os primeiros, em muitos casos, ignoram a necessidade do uso de preservativo por saberem que os remédios podem oferecer uma vida relativamente confortável. Em contrapartida, as mulheres geralmente são dependentes da escolha do parceiro, uma vez que o controle da prevenção está nas mãos dos homens, pois é facilitado o acesso aos preservativos masculinos em detrimento dos femininos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 25% dos infectados no Brasil não sabem ou nunca fizeram o teste de HIV. Isso revela o descaso feito atualmente por muitas pessoas em relação a essa doença que tem levado cerca de 50% dos novos infectados à morte. Por outro lado, muitos não têm acesso às políticas públicas, enquanto outros se deixam levar pelo preconceito ou medo da discriminação. Dessa forma, há necessidade de maiores investimentos para tratamento e prevenção da AIDS. Em decorrência disso, cabe aos diversos setores nacionais a tarefa de reverter esse quadro. O governo deve oferecer maior acessibilidade aos preservativos para as mulheres por meio de investimento na fabricação destes. A Escola, com o uso de palestras, deve conscientizar os alunos a respeito da necessidade do uso de preservativos. Devido à grande influência que a mídia exerce, esta deve investir em comerciais que convoquem a população a fazer o teste de HIV. E, finalmente, a sociedade deve ajudar no combate ao preconceito. Somente assim, essa pandemia poderá diminuir gradativamente.