Nunca no Brasil se pôs tanto em discussão o tema AIDS de forma aberta e esclarecida como nos dias atuais. Nesse sentido, o avanço no tratamento e qualidade de vida dos portadores do vírus é uma realidade positiva para a sociedade. No entanto, é necessário analisar com cautela os reais motivos para o agravamento do quadro de pacientes com a doença. Em primeiro plano, é importante destacar que as doenças sexualmente transmissíveis são uma realidade no mundo contemporâneo. No caso do Brasil, o ministério da saúde tem feito uma abordagem positiva para as ocorrências da síndrome, orientando por meio da mídia, educando na disponibilização de preservativos e oferecendo o tratamento adequado para os portadores do vírus. Apesar da informação e da prestação do cuidado, o índice de atingidos aumenta, junto com o número de mortes. Além disso, na contramão da ideologia da geração sexo, drogas e rock’n roll, o preconceito e a discriminação de pessoas vulneráveis ainda persistem e como resultado disso, o número de óbitos que poderiam ser evitados cresce, evidenciando que há uma falha na nossa política de saúde. Do mesmo modo, a falta de informação referente ás formas de contagio são infinitas, dificultando assim o esclarecimento e fortalecendo mais uma vez o preconceito para com os portadores. Fica evidente, portanto, que na questão do avanço social, o Brasil encontra-se positivo, com algumas mudanças a serem feitas. É dever da família em conjunto com a escola dar o devido suporte e orientação às pessoas obre DST’s e AIDS e ademais, o estado pode expandir os projetos móveis de detecção por testes rápidos bem como palestras informacionais em diversos estabelecimentos. Dessa forma, a sociedade lutará de mãos dadas contra esse preconceito.