Título da redação:

Curar ou lucrar ?

Tema de redação: A AIDS em questão no Brasil

Redação enviada em 11/10/2015

Nos últimos anos, ao contrário do que muitos pensam, o número de casos de AIDS tem aumentado. Nesse contexto, alguns sujeitos acreditam que essa doença está sendo erradicada devido ao avanço da medicina, assim, a negligência tem tomado o lugar da sensatez. Ademais, o descaso dos setores privados e o ideologismo de uma grande parcela da população estão impedindo o acesso de muitos ao tratamento de forma eficaz. É inegável o fato de que o comércio por trás do tratamento da AIDS é muito lucrativo. São milhões de reais investidos todos os anos pelo governo brasileiro para bancar esse setor. Assim, é natural que apareça uma dúvida: será mesmo que os institutos de pesquisas estão mesmo interessados em erradicar essa doença? A resposta mais óbvia para esse questionamento se torna mais evidente tendo em vista a baixa porcentagem do dinheiro investido em prevenção e conscientização, e mesmo assim de forma precária. Desse modo, o número de infectados aumenta e a demanda por tratamento também. Além disso, existe o fator ideológico que acaba dificultando o tratamento de infectados. Nos nossos tempos, mesmo com toda informação difundida, ainda existem pessoas que acreditam que esse mal é típico de grupos considerados promíscuos pelos mais conservadores. Então, é criado, consequentemente, o estigma pela sociedade e muitos indivíduos, com medo do preconceito, temem os exames e acabam optando por não fazê-los. Tendo em vista o exposto, é necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para resolver esse impasse. O governo, por meio do Ministério da Saúde deve firmar parcerias com a mídia e ONGs para promover a conscientização da prevenção e não ficar apenas no básico que é distribuir preservativos gratuitamente. Deve também, fiscalizar os institutos de pesquisa para aferir a real eficácia dos medicamentos ali produzidos. Considerando a frase do filósofo Immanuel Kant “O homem é aquilo que a educação faz dele” é então de suma importância o investimento na educação escolar desde os pré-adolescentes, sobretudo visando a redução do preconceito da sociedade e de pensamentos tão arcaicos. E por último, deve haver incentivos financeiros para pesquisas nos laboratórios das Universidades Federais para que assim o setor de saúde não fique a mercê de órgãos privados.